quarta-feira, 3 de outubro de 2012


Opositor aposenta discurso neoliberal para tentar derrotar Chávez

Henrique Capriles promete dar continuidade às políticas sociais do governo de seu rival.

03 de outubro de 2012 | 14h 30

Na Venezuela da "revolução bolivariana", qualquer menção a um projeto neoliberal pode custar votos ao candidato que pretenda ocupar a cadeira presidencial. Após anos de combate ideológico contra a administração chavista, parte da coalizão de oposição entendeu que não deve estar, ao menos na retórica, à direita de Hugo Chávez.
Henrique Capriles, o mais duro rival que Chávez já enfrentou em seus quase 14 anos de governo, aposta em convencer a população que seu passado conservador ficou para trás. Sua principal estratégia está na promessa de dar continuidade às políticas sociais de Chávez, antes combatidas pela oposição, e realizar uma "gestão eficiente". missões (programas sociais) são de vocês, são do povo. Os programas sociais não pertencem a quem esteja governando", disse Capriles em comício no Estado de Bolívar, no sul do país.
Já Chávez acusa seu rival de ocultar a pretensão de aplicar um programa de ajuste macroeconômico apelidado de "pacotão neoliberal" que, diz o presidente, poderia levar a Venezuela a uma "guerra civil".
"É assombroso o cinismo dos opositores dizendo que o paquetazo (pacotão) é falso", disse Chávez em comício no Estado de Miranda. "Agora prometem manter as missões. É um desespero total."
O líder venezuelano chegou a ordenar a elaboração de um panfleto chamado "Pacotão Neoliberal Made USA" - em que aparece o programa de governo da coalizão Mesa de Unidade Democrática (MUD) - para distribui-lo em seus comícios.
No panfleto detalha-se, entre outros pontos, que o programa opositor prevê a redução da participação do Estado na economia, a devolução de terras destinadas à reforma agrária aos antigos proprietários e a eliminação do Fundo de Reservas Especial (Fonden), visto como o pote de ouro que sustenta os programas sociais.
Capriles assinou um documento firmado por todos os pré-candidatos opositores à Presidência que incluía a proposta, mas tem se distanciado da ideia.
'Terreno de Chávez'
Especialistas consultados pela BBC Brasil afirmam que o jogo político na Venezuela atual é disputado "no terreno de Chávez".
"Um candidato que se proclame de direita, liberal, nunca terá êxito na Venezuela", afirma Oscar Schemel, diretor do instituto de pesquisa Hinterlaces. "Mesmo não sendo chavista, a maioria da população respalda o modelo de inclusão social."
Capriles, o jovem governador que desafia Chávez, se autodefine como progressista. Sua origem, no entanto, está ligada aos partidos de centro-direita Copei e Primeiro Justiça, do qual foi um dos fundadores.
A coalizão opositora que dá suporte à candidatura de Capriles inclui uma gama heterogênea de políticos da ala ultraconservadora, da social-democrata e da social-cristã. Conta também com o apoio de megaempresários do ramo da alimentação e do mercado financeiro.
O desafio de Capriles, de acordo com Schemel, é convencer a população que, em um eventual governo, não eliminará os benefícios da era Chávez. "Os venezuelanos não querem mudanças, e sim que o modelo de inclusão funcione", avalia Schemel.
Em reunião fechada com seus clientes, a consultoria Datanalisis afirmou que a estratégia do governo de propagandear o "pacotão neoliberal" contra seu adversário funcionou para "fortalecer" os votos da base aliada chavista das classes D e E, grupo que Capriles pretende conquistar.
O coordenador nacional da campanha opositora, Leopoldo López, disse à BBC Brasil que as acusações são parte do "desespero" governista.
PDVSA social
López também distancia Capriles do programa de governo da MUD. "A proposta de Henrique é a que ele defende nos comícios", disse o coordenador da campanha.
Mas ele confirma que as atividades do Estado nos setores considerados estratégicos, como saúde e educação, devem ser revistas e propõe a participação privada nessas áreas.
Sobre a atuação da estatal petroleira PDVSA, coração da disputa pelo poder na Venezuela, López afirma que a empresa deverá abandonar seu braço social para dedicar-se fundamentalmente à extração petroleira.
"A PDVSA faz casas, dá alimentos, tem uma quantidade de atribuições que não lhe correspondem. A PDVSA tem que dedicar-se a uma só coisa, que é ser uma empresa forte nos hidrocarbonetos", afirmou López, um dos homens fortes da campanha de Capriles.
Esse "braço social" da PDVSA é uma das bandeiras defendidas pelo governo para apontar uma distribuição da renda do petróleo.
Na era Chávez, a pobreza na Venezuela caiu mais de 20%, de acordo com a Cepal, e o país passou a registrar a menor desigualdade entre ricos e pobres na América Latina, de acordo com relatório da ONU, com 0,41 no índice de Gini.
Em 1999, quando Chávez assumiu o poder, o índice era de 0,46 (o Brasil tem índice 0,56; quanto mais próximo a um, maior é a concentração de renda per capita).
Para críticos, porém, essa distribuição de renda veio acompanhada do enfraquecimento das instituições venezuelanas.
Modelos Lula e FHC
Emular o "modelo Lula" foi outra estratégia utilizada por Capriles para atrair o voto de setores populares. Isso mudou quando o ex-presidente enviou uma mensagem de apoio à Chávez.
Desde então, Capriles passou a reivindicar o "modelo brasileiro" originado na administração de Fernando Henrique Cardoso.
Católico fervoroso, Capriles diz que derrotará a Chávez "assim como Davi derrotou a Golias".
Em pesquisas de intenção de voto realizadas por sete diferentes institutos, Chávez aparece à frente para as eleições de domingo. Se for reeleito, o presidente venezuelano terá caminho aberto para completar 20 anos no poder. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.


segunda-feira, 25 de junho de 2012


Dicionário de Português (Aurélio) no Painel do Paim

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sexta-feira, 22 de junho de 2012



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terça-feira, 19 de junho de 2012


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domingo, 17 de junho de 2012


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sábado, 16 de junho de 2012



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quarta-feira, 13 de junho de 2012



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terça-feira, 5 de junho de 2012


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sábado, 5 de maio de 2012


Em homenagem a Lula, Dilma ouve pedido: veta (Josias de Souza)


Em cerimônica conjunta, cinco universidades fluminenses distinguiram Lula com o título de doutor honoris causa. O ex-soberano parecia menos desanimado que na véspera. Dispensou a bengala. Apoiado por professores, entrou no palco do teatro João Caetano sob ovação: “Lula, guerreiro, do povo brasileiro…” Discursou.
Antes, na fase em que as autoridades foram convidadas a compor a mesa, coube à atriz Camila Pitanga fazer as vezes de apresentadora. A certa altura chamou Dilma. Aguardou que a audiência a reverenciasse. Súbito, Camila sapecou:
“Vou quebrar o protocolo para fazer um pedido: veta, Dilma. Pronto, quebrei.” E a platéia: “Veta, veta, veta…” Referiam-se, obviamente, ao Código Florestal, votado na Câmara durante uma sessão em que os agrodeputados prevaleceram.

segunda-feira, 23 de abril de 2012


O modelo latinoamericano (Emir Sader)



O que melhor caracteriza o cenário mundial é a recessão no centro do capitalismo e a capacidade de manter níveis de expansão de suas economias, acompanhadas de distribuição de renda, no Sul do mundo. Claro que o crescimento de tres décadas seguidas da economia chinesa é alavanca essencial desse fenômeno. Mas ele é parte integrante do cenário, que revela a reiteração do modelo neoliberal no centro e modalidades de expansão com extensão dos mercados internos de consumo popular no Sul.

Antes do ciclo de crises atual, uma recessão no centro era devastadora para o sistema no seu conjunto, com efeitos ainda mais agudos na periferia, pela dependência da demanda, dos investimentos e dos créditos. Desta vez nossas sociedades sofrem os efeitos dessa retração, baixam seu ritmo de crescimento, mas não entram em recessão. Já existe uma certa multipolaridade econômica no mundo, de forma que o que sucede no centro não se transfere mecanicamente para a periferia.

A América Latina pode assim exibir ao mundo um outro modelo, que não apenas mantem ritmos de desenvolvimento econômico, mas o faz simultaneamente com a distribuição de renda. Tem portanto não apenas uma superioridade econômica, mas política, social e moral. Como uma de suas consequências, enquanto na Europa todos os governos que se submetem a processos eleitorais - de esquerda ou de direita – são derrotados, porque responsabilizados por politicas recessivas e devastadoras socialmente, os governos que colocam o modelo alternativo em prática na América Latina, tem sido eleitos, reeleitos e tem conseguido eleger seus sucessores.

Enquanto na Europa se produz um processo sistemático de empobrecimento da população, aqui tem diminuído sistematicamente a pobreza e a miséria. Os países europeus, que tinham recebido grande quantidade de trabalhadores imigrantes, veem agora uma parte destes retornar a seus países, enquanto nacionais passam a buscar trabalho em outros países e continentes.

A maior disputa política hoje no mundo se dá entre o modelo neoliberal mantido no centro do capitalismo e o modelo latinoamericano.

Segundo turno das eleições na França: Hollande larga na frente (AFP - VÍDEO)afp

domingo, 22 de abril de 2012


Cristina Kirchner recupera a YPF e a alma argentina (Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre)



Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre
        O “O Globo” e o “Jornal Nacional” da TV Globo estão apopléticos e babam de raiva. A fúria retrata as suas manchetes, que, se fossem canhões, bombardeariam a Casa Rosada de onde governa a Argentina a presidenta trabalhista Cristina Kirchner, que enviou mensagem, projeto de lei ao Congresso, que trata da nacionalização, da estatização da petroleira YPF, que foi privatizada pelo governo do presidente neoliberal Carlos Menem, que deixou um país importante como a Argentina sem o comando da sua indústria de petróleo. Anos depois, em 2001, o mandatário que vendeu seu país ficou em prisão domiciliar durante cinco meses, por ter sido acusado de cometer o crime de tráfico de armas. Oficiais também foram presos.
        O nosso Menem daqui, conhecido pelo nome de Fernando Henrique Cardoso (FHC), privatizou empresas brasileiras da importância e do gigantismo da Telebras e da Vala do Rio Doce. Não satisfeito, tentou privatizar a empresa símbolo do Brasil, a Petrobras, que, para ficar mais palatável, ao gosto dos estrangeiros, houve quem sugerisse mudar o nome da petroleira para Petrobrax, com “X” mesmo, em uma insensatez e indiferença à história do povo brasileiro que se torna difícil acreditar que essa gente colonizada e marqueteira medíocre tenha um dia chegado ao poder — à Presidência da República.
        Contudo, FHC já tinha avisado de suas intenções de realizar aventuras neoliberais. Quando ele se despediu do Senado em 1994, com o propósito de desmontar a Era Vargas, afirmou: “Um pedaço do nosso passado político ainda atravanca o presente e retarda o avanço da sociedade. Refiro-me ao legado da Era Vargas, ao seu modelo de desenvolvimento autárquico e ao seu Estado Intervencionista”. FHC queria o quê? O País não tinha nada. Era rural. Getúlio remodelou o estado nacional e o organizou. Somente o estado teria e tem (como demonstrou na crise mundial de 2008) condições de fomentar, desenvolver e regular a economia e, por conseguinte, permitir a melhoria da qualidade de vida da população, ainda mais na época de Getúlio Vargas.


Cristina deu uma banana para os espanhóis e outra para a imprensa golpista
        O executor do neoliberalismo no Brasil, o tucano FHC, criticou o legado de Getúlio no Senado, em 1994, como se fosse uma senha. Ele sinalizou aos estadunidenses e europeus, credores históricos, que desmontaria o estado brasileiro, com as vendas das estatais e do fechamento de instituições e órgãos públicos e com isso permitir a diminuição do estado nacional. Estado menor, mais dinheiro para pagar a dívida. Estado fraco significa mais poder para a plutocracia e para o capital predatório. Atitude que os estadunidenses, por não serem entreguistas, não fariam com o estado deles.
        As mesmas estratégias neoliberais e de desmantelamento dos estados nacionais foram colocadas em prática por vários presidentes em diversos países da América Latina no decorrer das décadas de noventa e da primeira década deste século. Os países não suportaram as políticas de diminuição dos estados por meio das privatizações, e seus povos ficaram à míngua, literalmente, porque até o acesso ao emprego foi negado pelas políticas de rapinagem impostas pelos seus governantes, que se alinharam aos ditames do Consenso de Washington de 1989, que disseminou o neoliberalismo (que teve o Chile como cobaia nas décadas de 1970/1980) da primeira ministra britânica, Margaret Thatcher, e seu aliado em espoliações e guerras, o presidente estadunidense, Ronald Reagan.
        Com o fracasso retumbante do neoliberalismo e as seguidas derrotas eleitorais de políticos e partidos que professaram tal sistema econômico na América Latina, além da crise mundial iniciada em 2008, os países que caíram nessa demoníaca armadilha, como o Brasil, passaram, por intermédio de eleições de presidentes de orientação trabalhista como o Lula, a fortalecer o estado, o mercado interno e aumentar os investimentos em educação, saúde, pesquisa, moradia, infraestrutura, e, o mais importante, pagar suas dívidas externas junto ao FMI, ao Bird e com isso se livrar desses órgãos de pirataria internacional, que sempre privilegiaram os interesses dos países ricos e considerados desenvolvidos.
        Nunca mais tivemos de suportar os técnicos do FMI chegarem ao Brasil para fiscalizar nossas contas, além de darem “lições” de como deveríamos proceder. Se eles são tão bons, deveriam ter avisado aos mercados financeiro e imobiliário internacional e aos governantes dos países ricos que, logo, logo, suas economias se derreteriam por causa crise econômica e financeira de 2008. A verdade é que o FMI e o Bird, apesar de serem considerados órgãos multilaterais, não passam, concretamente, de grupos associados de banqueiros que utilizavam esses “fóruns” como tentáculos da agiotagem em âmbito planetário e de espoliação e roubalheira das riquezas dos países pobres e em desenvolvimento. Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha e até mesmo a industrializada Itália que o digam.

YPF foi vendida por Menem, o FHC de lá, que aqui vendeu a Vale do Rio Doce
        Com o fim da agiotagem explícita e da pilhagem sistemática das nações consideradas de periferia, os países imperialistas e colonizadores tiveram de se reinventar, porque os fluxos de riquezas que chegavam aos seus cofres oriundos dos países pobres e principalmente em desenvolvimento como o Brasil, a Argentina, a Rússia e a China diminuíram, e muito. Uma nova ordem se estabeleceu em âmbito mundial e os países ricos e poderosos tiveram de negociar, porque surgiram novos mercados e fóruns de debate e poder como o Mercosul, os Brics, o G-20, a Unasul, além de blocos econômicos e militares africanos, asiáticos, bem como o crescimento e a força dos países árabes, especificamente do Oriente Médio, que exercitam seu poder de reivindicação, no que concerne à política de enfrentamento de Israel, estado isolado pela comunidade internacional e que depende cada vez mais dos EUA e de poucos países europeus ricos, mas ainda poderosos como a França e a Inglaterra, que enxergam o país hebraico como um enclave militar e geopolítico edificado para defender seus interesses naquela região tão conturbada.
        Esses acontecimentos e as novas realidades mundiais enfraqueceram os países pitbulls. Por isso, forças regionais e emergentes como a Argentina, que tem uma presidenta nacionalista de perfil trabalhista e compromissada com o povo reagem à exploração e à falta de responsabilidade de uma empresa como a Repsol, petroleira espanhola que diminuiu a produção na Argentina e forçou, por anos, o governo a importar grandes volumes de hidrocarbonetos, porque os empresários espanhóis e seus acionistas se recusavam a investir no país, conforme rezam os contratos. Os europeus praticamente realizavam remessas de lucros cada vez maiores, sem agregar pesquisa, tecnologia e, evidentemente, o aumento da produção de combustíveis e outros derivados do petróleo.
        O “O Globo”, o “Jornal Nacional” e os especialistas de prateleira da “Globo News” estão histéricos e inconformados. Os comentários, os editoriais e os artigos são açodados, agressivos, irônicos e até mesmo desrespeitosos em relação à corajosa presidenta trabalhista Cristina Kirchner. Daqui a pouco a Miriam Leitão, o Demétrio Magnoli, o Arnaldo Jabor, o Merval Pereira, o William Wack e os repórteres do “JN” vão invadir a capital argentina, Buenos Aires, e todas as províncias produtoras de petróleo para destituir a presidenta e os governadores e entregar a YPF, que foi alienada pelo vendilhão da pátria, Carlos Menem, aos espanhóis, que apesar de enfrentar uma forte crise econômica e um desemprego que ultrapassa a casa dos 20%, jamais as remessas de lucro milionárias chegaram à mesa do povo espanhol.
        Os proprietários do sistema midiático privado brasileiro não tem jeito. Eles são imperialistas e entreguistas, pois colonizados e com um profundo complexo de vira-lata, o que os despoja de suas responsabilidades e compromissos com o Brasil. Cristina Kirchner e sua equipe não estão nem aí para a Espanha e a União Europeia. Os europeus que se virem e tratem de regular e regulamentar suas economias e parar de viver da exploração do trabalho e da riqueza dos países que outrora foram colonizados por eles. O recado é o seguinte: vão trabalhar sem explorar países e povos. Este recado deveria ser dado pelo Brasil e seu governo trabalhista a Portugal, à Espanha e a empresários brasileiros associados a empresários desses dois países que há anos exploram a telefonia brasileira, sem, no entanto, agregar valores, como pesquisa, tecnologia e a disseminação da banda larga em todo o País.

O Petróleo é nosso! Quando a imprensa ouve tal frase, o ódio a ela invade
        Pelo contrário, ficam a explorar a telefonia brasileira, que é continental, somente em regiões lucrativas, como o sudeste, e se recusam a investir no norte e no nordeste, porque, na verdade, não cumprem contratos e não querem trabalhar, dar duro, mas, sim, usufruir das milionárias remessas de lucro, que, evidentemente, o povo português e o espanhol não se beneficiam, porque somente os ricos acionistas e o governo espanhol e português tem acesso à dinheirama (nova derrama) proporcionada pelo povo trabalhador brasileiro, que há séculos sustenta, com a cumplicidade de maus governantes como o FHC, europeus incompetentes, que na terra deles nunca criaram um sistema de telefonia imenso e complexo como o brasileiro. Somente para citar esse segmento.
        A presidenta trabalhista Dilma Rousseff deveria, sem sombra de dúvida, nacionalizar o que foi construído pelos brasileiros e vendido a preço de banana para estrangeiros espertalhões se locupletarem com o fruto do trabalho e da inteligência de gerações de trabalhadores e técnicos brasileiros. A Telebras e a Embratel deveriam ser nacionalizadas, estatizadas. A Vale do Rio Doce também. Os espanhóis que se virem para recuperar suas economias. Cristina Kirchner recuperou a alma argentina. É isso aí.