-"Agora somos todos keynesianos". A frase - dita pelo monetarista Milton Friedman em 1965 e pelo ex-presidente americano Richard Nixon em 1971 - está de volta à ordem do dia. Afinal, o livre e desregulamentado mercado dá sinais de fraqueza e tem pedido cada vez mais a ajuda do Estado. A necessidade de maior regulamentação no sistema financeiro e de ampliação dos gastos públicos passou a ser defendida pelas mais díspares personalidades, como o presidente americano, George W. Bush, e o diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn. A inadimplência nas hipotecas americanas gerou uma crise de solvência entre os bancos dos países ricos e muitos já foram socorridos por governos de correntes políticas diversas. "É o jeito certo de salvar o sistema do colapso", diz Paul Davidson, renomado keynesiano americano. Davidson virá ao Brasil participar de encontro que irá fundar a Associação Keynesiana Brasileira. Entre os convidados, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Há atualmente no governo Lula economistas pós-keynesianos e desenvolvimentistas no Ipea, na Fazenda, na Casa Civil e nas representações no FMI, BID e Banco Mundial.
Fonte: VALOR ECONÔMICO
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